segunda-feira, 11 de julho de 2011

"O Ursinho Pooh" volta para crianças e também para adultos

Personagem de livros infantis que ganhou as telas pelas mãos de Walt Disney vive um bom recomeço à antiga no cinema
Animações em computação gráfica como “Toy Story”, “Rio” e “Shrek” são ótimas, e parecem ter enterrado os bons e velhos desenhos em 2D. Só parecem. Prova disso é “O Ursinho Pooh” (acima), divertida e terna historinha que Walt Disney soube aproveitar de tradicionais livros infantis e levar a telonas e telinhas de vários países. No Bosque dos 100 Acres, uma turma de bichinhos se reúne em torno de um ursinho bem guloso quando o assunto é mel: Pooh (que já foi conhecido por aqui como Puff). Um misto de seres vivos e animais de pelúcia, eles empreendem uma viagem para investigar o paradeiro da cauda do tristonho burrinho Ió e para livrar o menino Christopher das garras de um inimigo imaginário. No meio do caminho, várias tentativas de achar um rabo substituto para o amigo garantem a diversão.

A turma, entre divertida e atrapalhada, é bem unida em sua amizade já contada em prosa, verso, acordes, celuloide e pixels para encantar milhões de crianças (e, com licença, adultos) mundo afora. Estão todos lá, além de Pooh, Ió e Christopher: o engraçadíssimo e sempre empolgado Tigrão, o ingênuo Leitão, o sábio Corujão, o estressado Coelho e os amorosos e sempre juntos Can e Guru, mãe e filhote.

A versão original tem narração do ex-Monty Python John Cleese (“007- Um Novo Dia para Morrer”) e músicas interpretadas pela atriz, cantora e compositora Zooey Deschanel, da dupla She & Him e protagonista de “(500) Dias com Ela”. No Brasil, as canções ficaram (competentemente) por conta de Fernanda Takai (à direita), do Pato Fu.


Com certeza, os pequenos nativos digitais continuarão a curtir Buzz Lightyear, Kung Fu Panda, Relâmpago McQueen e outros tão modernos e tecnológicos quanto, mas se encantarão com a simplicidade e a ternura dos personagens de A.A. Milne, que se inspirou no filho Christopher e seus bichinhos de pelúcia para escrever o livrinho (à esquerda) que deu origem ao desenho animado. Os adultos também terão motivo, como as crianças, para levar de lembrança para fora do cinema um sorriso dos mais simples e sinceros. Ou para esconder (ou não, corajosamente) uma lagrimazinha de saudade da infância.

Ah, um recadinho: não saia antes dos créditos finais desaparecerem na tela. Surpresa.

Divirta-se...

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