terça-feira, 31 de maio de 2011

Fotógrafo de publicidade Jorge Príncipe fala de sua experiência



Eu acho fantástico, pois a câmera sempre foi e sempre será apenas uma ferramenta de trabalho nas mãos de um bom fotógrafo!





De onde surgiu essa paixão pela fotografia?

“Surgiu aos 11 anos quando em uma viagem, o meu pai me deu de presente uma câmera para fotografar nas minhas férias. Comecei a fotografar (surf), então todas as férias eu fotografava os meus amigos no surf ampliava e vendia aos meus amigos, foi ai que surgiu a minha paixão pela fotografia.”

Conte um pouco sobre sua trajetória profissional?
“Aos 16 anos fui trabalhar como assistente de um laboratório profissional, tive a oportunidade de ser promovido a segundo assistente de fotografia de publicidade do Michele de Gregório, onde aprendi os segredos da iluminação de estudo e produção de foto de publicidade.
Aos 20 anos de idade, resolvi ir para Itália, estuda fotografia e ser assistente dos maiores mestre da fotografia. Na Itália aprendi e desenvolvi técnicas de iluminação.
Após dois anos voltei para o Brasil com um portfólio produzido na Itália, montei o meu próprio estúdio e dei início a minha carreira profissional fotografando para catálogos e anúncios no seguimento de moda, publicidade de alimentos, bebidas, carros.”

Qual é o segredo para um bom click?
“Muito estudo, observação e interesse. Pois não basta conhece as técnicas do manual da câmera, você tem que ter paixão e envolvimento com o objeto e pessoa fotografada.”

Qual é a sua opinião sobre a Era Digital? Você acha que as câmeras digitais têm inibido a linguagem fotográfica?
“Eu acho fantástico, pois a câmera sempre foi e sempre será apenas uma ferramenta de trabalho nas mãos de um bom fotógrafo, pois uma boa foto é feita com raciocino, olhar e dedo rápido. Ao contrário de que muitos pensam, a fotografia digital ao invés de banalizar o trabalho dos fotógrafos profissionais, filtrou e separou aqueles que tem talento e conceito definido daqueles que somente usam a fotografia de remuneração simples.”

Existe algum trabalho em especial que tenha mais se identificado?
“Identifico com todos os trabalhos, objetos, lugares ou pessoas que já fotografei, após cada finalização de um trabalho sempre sinto um ponto de insatisfação que me motiva a melhora cada vez mais.”

Foto: Carliene Santos

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