domingo, 4 de setembro de 2011

Mulheres que se exercitam correm menos risco de desenvolver doença reumática




O peso do nosso corpo é 10 vezes maior no tornozelo e sete vezes maior na coluna vertebral.








Segundo pesquisa, o índice é de 29% menor, em relação a mulheres inativas

A fibromialgia é um dos mais de 100 tipos de doenças reumáticas existentes. É uma síndrome dolorosa crônica, caracterizada por dor generalizada, com duração superior a 3 meses, em pontos definidos, tais como pescoço, ombros, costas, quadris, braços e pernas.

“Os sintomas geralmente associados à doença incluem também fadiga inexplicável, distúrbios do sono, cefaleia e distúrbios de humor. A prevalência aumenta entre as mulheres”, explica o reumatologista Carmo Freitas, membro titular da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia concluíram um trabalho estabelecendo a relação entre a prática de exercícios físicos e o risco futuro de desenvolver fibromialgia.

Durante 11 anos, 15.990 mulheres foram acompanhadas. As que relataram se exercitar quatro vezes por semana apresentaram risco 29% menor de desenvolver a doença, em comparação com as inativas. O estudo revelou ainda que um Índice de Massa Corporal (IMC) alto é outro fator de risco forte para o problema.

Segundo o reumatologista, o exercício físico regular, além de melhorar o condicionamento físico da paciente e possibilitar um emagrecimento saudável, pode servir também como amortecedor contra a perpetuação dos sintomas músculo-esqueléticos que, eventualmente, conduzem ao desenvolvimento de fibromialgia.

“O peso do nosso corpo é 10 vezes maior no tornozelo e sete vezes maior na coluna vertebral. Por isso, estar dentro do peso recomendado e ter bom condicionamento físico são fundamentais para não desenvolver doenças reumáticas”, finaliza Carmo.

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