sexta-feira, 6 de julho de 2012

Homens sedentários correm mais riscos de impotência sexual


 

  O sedentarismo contribui para o aparecimento de hipertensão arterial sistêmica, colesterol e triglicerídeos altos, situações de risco para as doenças cardiovasculares.







De acordo com pesquisa, os fumantes também estão mais propícios ao problema

Noventa por cento dos homens sedentários, que não praticam atividade física nem mesmo nos finais de semana, sofrem de impotência sexual.
 É o que aponta pesquisa realizada no Ambulatório de Sexualidade do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, responsável por atender 300 novos pacientes por mês.
O levantamento mostra também que os fumantes representam 40% dos pacientes com queixas de disfunção erétil. Cerca de 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos já sofreram com o problema pelo menos uma vez na vida. Entre a faixa dos 40 anos, mais de 40% não conseguem ter relações por falta de ereção.
A ligação com a causa
  O sedentarismo contribui para o aparecimento de hipertensão arterial sistêmica, colesterol e triglicerídeos altos, situações de risco para as doenças cardiovasculares, que, juntamente com a diabetes, formam as principais causas orgânicas da impotência, pois tornam os vasos sanguíneos mais rígidos e dificultam a vasodilatação – que permite que os corpos cavernosos do pênis se encham de sangue e o órgão fique enrijecido.
E quem não tem o hábito de praticar atividades físicas e ainda possui maus hábitos alimentares pode ganhar peso e gordura na região abdominal, diminuindo assim a produção de testosterona, hormônio masculino também importante para o bom desempenho sexual.
De acordo com o urologista Joaquim Claro, médico-chefe do Centro de Referência da Saúde do Homem, o cigarro “entope” os vasos e, como consequência, a circulação de sangue no pênis é bem menor. “Os pacientes tabagistas com mais de 55 anos dificilmente não vão apresentar algum grau de impotência sexual. A atuação do tabaco nas artérias é similar à dos fatores orgânicos como a diabetes”, destaca o especialista.

O que fazer?
A disfunção sexual pode ser tratada com terapia de apoio, medicamentos ou com a implantação de prótese peniana, mas somente um especialista é capaz de fazer o diagnóstico da doença e indicar o melhor método de tratamento.
“É importante que o homem saiba reconhecer quando as falhas são eventuais e quando é o momento de procurar ajuda médica”, finaliza o urologista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário